O oxigênio que respiramos (O2), pode ter origem diferente daquilo que você imagina, isso mesmo, tanto a literatura quanto jornais, sites e afins, citam que as plantas são as produtoras de oxigênio absorvidos pelos humanos, relatando a Amazônia como o Pulmão do mundo, mas isso não é bem a realidade.
As plantas terrestres que conseguimos ver diariamente, possuem papel importante na manutenção da vida e de sua qualidade, possibilitando a ciclagem de nutrientes, obtenção de alimento, habitat de diferentes vidas, regulação da temperatura local e global, ciclo hídrico, ecologia, e proteção do solo evitando sua dissecação.
A produção da fotossíntese, que traz ao ambiente o Oxigênio na quebra do Gás Carbônico, é um fator importante na manutenção da vida da planta, mas o oxigênio aqui produzido, não necessariamente é o que absorvemos, pois na ausência de luz solar, as plantas consomem o oxigênio atmosférico para a sua respiração.
Observando esta situação, cientistas buscaram entender de onde originava o oxigênio que possibilita aos animais respirarem… e deste modo, adentraram no universo microscópico e macroscópico.
As algas (marinhas, aquáticas, terrestres, …), são responsáveis por cerca de 55% do oxigênio produzido no planeta, todavia, as plantas consomem boa parte da sua fatia de produção. Deste modo, já se entende que o gás consumido pelos animais (como nós humanos), é originário das algas (principalmente marinhas).
O que são algas? Eis um tema extremamente complexo e dinâmico. A literatura é tão diversa, que há referências que tratam algas como plantas, outros como animais, as vezes um misto, e, a meu ver o mais entendível, protista (Raven, Biologia Vegetal, 2018), pois não possuem tecido diferenciado, sendo consideradas como ‘seres primitivos’.
Copa de árvores em Mata Atlântica - SC, Brasil. |
As plantas terrestres que conseguimos ver diariamente, possuem papel importante na manutenção da vida e de sua qualidade, possibilitando a ciclagem de nutrientes, obtenção de alimento, habitat de diferentes vidas, regulação da temperatura local e global, ciclo hídrico, ecologia, e proteção do solo evitando sua dissecação.
A produção da fotossíntese, que traz ao ambiente o Oxigênio na quebra do Gás Carbônico, é um fator importante na manutenção da vida da planta, mas o oxigênio aqui produzido, não necessariamente é o que absorvemos, pois na ausência de luz solar, as plantas consomem o oxigênio atmosférico para a sua respiração.
Observando esta situação, cientistas buscaram entender de onde originava o oxigênio que possibilita aos animais respirarem… e deste modo, adentraram no universo microscópico e macroscópico.
As algas (marinhas, aquáticas, terrestres, …), são responsáveis por cerca de 55% do oxigênio produzido no planeta, todavia, as plantas consomem boa parte da sua fatia de produção. Deste modo, já se entende que o gás consumido pelos animais (como nós humanos), é originário das algas (principalmente marinhas).
O que são algas? Eis um tema extremamente complexo e dinâmico. A literatura é tão diversa, que há referências que tratam algas como plantas, outros como animais, as vezes um misto, e, a meu ver o mais entendível, protista (Raven, Biologia Vegetal, 2018), pois não possuem tecido diferenciado, sendo consideradas como ‘seres primitivos’.
Elas podem ser unicelular: seres com apenas uma célula, sendo visível somente em microscópio óptico, ou em grandes manchas marinhas como observadas na foz do Rio Amazonas e nos Polos Sul e Norte;
Pluricelular: essas de maior porte, podendo chegar a indivíduos gigantescos +- 25 m, como as comuns algas verdes (alface do mar), algas pardas (ex: Sargassum) e algas vermelhas. No sushi, são geralmente utilizados algas pardas.
Algas verdes e vermelhas em rocha marinha (Imbituba - SC). |
Já se sabe que há vida por respiração aeróbica na terra pela produção de oxigênio das algas, todavia, o que vêm elevando a preocupação dos ambientalistas (biólogos, ecólogos, ...), são os impactos gerados pelas ações humanas e o aquecimento global, nas mudanças ecológicas.
Diferentemente do aquecimento da temperatura atmosférica, a elevação da temperatura das águas, levam muito mais tempo para a sua recomposição e equilíbrio, assim, 1.5 ºC a mais nos oceanos, significa danos para séculos consequentes. Junto ao aquecimento das águas, já enfrentamos a acidificação marinha, mudando a capacidade reprodutiva e adaptativa da biodiversidade nos oceanos.
Esse desequilíbrio ambiental trará danos a população terrestre, como marinha, já sendo um tema amplamente abordado pela ONU e demais órgãos, universidades, sociedade, governos…
Vale ressaltar: as algas existem a milhares de anos, já sofreram períodos de mudanças ambientais extremas... e muito possivelmente, são capazes de sobreviver aos impactos gerados pelas ações humanas. O X da questão é, não se sabe de fato os reais impactos que vêm pela frente, mas até então, o ser humano não existia nesses momentos de 'Grandes Extinções'.
Molusco em meio a algas verdes. |
Para concluir, quando se atentar a sua respiração, lembre-se que pequenos ou gigantes seres primitivos, são os precursores de tamanha façanha e honraria na manutenção da vida na terra. E a manutenção da qualidade ambiental, de florestas e de redução de gazes poluentes, favorecem na continuação da nossa existência, e consequentemente, perpetuação 😀
Obs: compartilho com vocês um vídeo (em inglês) da BBC Earth, sobre o Plâncton (de Bob Esponja) mostrando sua importância de o Melhor Ser Vivo da Terra!
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