A aproximadamente dois anos, publicava aqui no blog um post falando sobre os pequenos vegetais, comentado popularmente como musgos. Tais plantas têm sido deixadas ‘de lado’ na busca pela sua sapiência e complexidade.
Na atualidade, as escolas básicas nacionais e internacionais tratam as briófitas como as plantas pioneiras na conquista do ambiente terrestre, por serem pouco complexas e não possuírem canais condutores de seiva (floema e xilema).
Mas, mesmo que pouco investigado em comparação a outros vegetais, pesquisas vêm sendo aplicadas para avaliar suas diversidades de características e estratégias adaptativas, importâncias e potencialidades de uso e de interesse publico (social, econômico e ecológico).
E uma das grandes novidades, que para os briólogos de plantão não é mais novidade, é a ocorrência de canais condutores de seiva.
Isso mesmo, apesar de muitos livros citarem a ausência de sistema vascular, algumas famílias de briófitas possuem uma estrutura similar (ou apenas com função análoga), ao xilema e floema das plastas vascularizadas. E como toda a turma da biologia gosta de inventar nomes, chego até vocês com esses novos nomes: Hidroides e Leptoides.
Como queria verificar pessoalmente tal situação, fiz alguns cortes anatômicos a mão livre de um musgo (Família Dicranaceae), corei com Safranina e Azul de Astra (Safrablau) e observei no microscópio:
Na atualidade, as escolas básicas nacionais e internacionais tratam as briófitas como as plantas pioneiras na conquista do ambiente terrestre, por serem pouco complexas e não possuírem canais condutores de seiva (floema e xilema).
Mas, mesmo que pouco investigado em comparação a outros vegetais, pesquisas vêm sendo aplicadas para avaliar suas diversidades de características e estratégias adaptativas, importâncias e potencialidades de uso e de interesse publico (social, econômico e ecológico).
E uma das grandes novidades, que para os briólogos de plantão não é mais novidade, é a ocorrência de canais condutores de seiva.
Isso mesmo, apesar de muitos livros citarem a ausência de sistema vascular, algumas famílias de briófitas possuem uma estrutura similar (ou apenas com função análoga), ao xilema e floema das plastas vascularizadas. E como toda a turma da biologia gosta de inventar nomes, chego até vocês com esses novos nomes: Hidroides e Leptoides.
Como queria verificar pessoalmente tal situação, fiz alguns cortes anatômicos a mão livre de um musgo (Família Dicranaceae), corei com Safranina e Azul de Astra (Safrablau) e observei no microscópio:
A fonte dessa curiosidade:
Este ano, no mestrado, fiz uma disciplina com um professor de Brasília, que é especialista em briófitas e plantas da Antártica.
Dos diversos debates da disciplina, um deles foi… quais seriam as espécies prováveis de terem esses canais. Algo que nos fez acreditar ser uma verdade, é a questão dos musgos acrocárpicos. Mas o que seria isso?
Exemplo de esporófito. |
Para manter todo este ‘corpo’, nada mais justo que desenvolver estruturas de transporte de seiva bruta e elaborada. Assim, fui lá eu matar minha curiosidade: selecionei um dos musgos de minha coleta em campo, fiz o corte a mão… e voilà, tinha tais canais :D
E ai, o que acharam desta novidade?
Conhece o Japão?
ResponderExcluirEssa paixão pelas plantas é tão inerente à cultura japonesa.
Olá Pedro,
ExcluirDe fato, elas vêm sendo muito explorada. Há, inclusive, venda de musgos enlatado, para produção de artes em muros e paredes.
Abraço
Um belo texto que muito gostei de ler
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Olá Rycardo,
ResponderExcluirMuito obrigado :D
Mais uma aula com novidades .. Excelente publicação . Obrigado
ResponderExcluirMuito obrigado Marina :D
Excluir.
ResponderExcluirPasso a fim de saber notícias suas.
Passa-se alguma coisa que o/a iniba de escrever?
Pausa para férias e descansar?
Está doente? Se for o caso, rápidas melhoras.
Cansaço do blogue?
Falta de inspiração para publicar?
Dê notícias
.
Cumprimentos poéticos
.
Ola amigo Rycardo,
ExcluirSou muito grato pela sua visita e preocupação.
Ando este ano muito atarefado com o mestrado e demais atividades profissionais, o que acaba tomando boa parte da minha vida.
Até meado do próximo ano estarei normalizando minha vida, e retomarei os posts.
Na saúde, esta indo tudo sobre controle.
Sinto saudades de postar, mas logo logo estarei a todo vapor.
Forte abraço,
Calebe Borges
Que tudo corra bem na sua vida. Que sejam realizados todos os seus trabalhos e sonhos. Ainda bem que está bem de saúde e o não publicar é uma questão de opção. Um abraço
ExcluirEi Calebe!
ResponderExcluirSaudade de vir aqui
e aprender com suas publicações.
Bjins de bom fim de semana.
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
Olá CatiahoAlc,
ExcluirPreciso retomar minhas postagens, mas vou me readaptando aos poucos.
Forte abraço,
Calebe Borges
Boa noite meu querido amigo Calebe. Seja bem-vindo. Confesso que conheço praticamente nada sobre os musgos e nem sabia que eram usados em artes. Obrigado pela excelente aula de história. Se Deus quiser um dia conhecerei Santa Catarina. Grande abraço carioca.
ResponderExcluirOlá Luiz, saudades de nossos papos.
ExcluirSão plantas extraordinárias, que acabam ficando no esquecimento.
Forte abraço