Dos organismos microscópicos às grandes baleias, a reprodução sexual é uma realidade, e essa característica é importante pelo fato de se gerar o fluxo gênico. Hoje vamos tentar entender esse mecanismo de uma forma simples (acredito eu :D).
Diante da infinidade de seres vivos, vemos a reprodução no modo comum (sexual) e também comum para algumas espécies (assexual, sem troca de gametas masculinos e femininos).
Diante da infinidade de seres vivos, vemos a reprodução no modo comum (sexual) e também comum para algumas espécies (assexual, sem troca de gametas masculinos e femininos).
Você já deve ter visto a ocorrência de uma reprodução assexual, isso é muito comum em nossos jardins, onde retirarmos um ramo ou folha de vegetal e fazer uma ‘copia’ dessa planta (estaquias, enxertias, …) para fim de multiplicação de um indivíduo.
Quando se faz uma cópia de indivíduo, todo o sistema é muito parecido ou idêntico. Então pensamos assim: a planta A tem em seu organismo (no DNA) uma área de defesa para a praga X, ela se reproduz a partir de retalhos de si mesma, e faz várias cópias… e, num ‘belo’ dia, uma determinada praga Y ataca todas as plantas, acarretando a mortandade de todas da espécie. Assim, vemos a extinção em massa da planta replicada.
Agora temos duas plantas, uma resistente a praga X e a outra a praga Y, ambas as plantas são bissexuais (os dois sexos) e Magnoliophyta (Angiospermas - plantas com flores e frutos que protegem as sementes), elas trocam gametas uma com a outra (reprodução sexual), no caso, uma flor poliniza a outra.
Cada um dos vegetais produziu 50 brotos (100 no total), e com a mistura dos DNA, gerou 60 resistentes a praga X e 40 a praga Y. Num belo dia, ocorreu uma infestação da praga Y, que começou a matar as plantas vulneráveis. Todavia, como há um misto de plantas resistentes a X e a Y, as X se mantiveram intactas, além de permitir às vulneráveis a praga Y ganharem resistência (com o passar do tempo) e sobreviverem a situação.
Desse modo, o fluxo gênico (troca dos gametas) ocasionado pela reprodução sexual, possibilitou que gerassem proles diversificadas que acabam dando maior garantia de perpetuação de sua espécie na terra.
Quando se faz uma cópia de indivíduo, todo o sistema é muito parecido ou idêntico. Então pensamos assim: a planta A tem em seu organismo (no DNA) uma área de defesa para a praga X, ela se reproduz a partir de retalhos de si mesma, e faz várias cópias… e, num ‘belo’ dia, uma determinada praga Y ataca todas as plantas, acarretando a mortandade de todas da espécie. Assim, vemos a extinção em massa da planta replicada.
Agora temos duas plantas, uma resistente a praga X e a outra a praga Y, ambas as plantas são bissexuais (os dois sexos) e Magnoliophyta (Angiospermas - plantas com flores e frutos que protegem as sementes), elas trocam gametas uma com a outra (reprodução sexual), no caso, uma flor poliniza a outra.
Cada um dos vegetais produziu 50 brotos (100 no total), e com a mistura dos DNA, gerou 60 resistentes a praga X e 40 a praga Y. Num belo dia, ocorreu uma infestação da praga Y, que começou a matar as plantas vulneráveis. Todavia, como há um misto de plantas resistentes a X e a Y, as X se mantiveram intactas, além de permitir às vulneráveis a praga Y ganharem resistência (com o passar do tempo) e sobreviverem a situação.
Desse modo, o fluxo gênico (troca dos gametas) ocasionado pela reprodução sexual, possibilitou que gerassem proles diversificadas que acabam dando maior garantia de perpetuação de sua espécie na terra.
Algumas referências
BONNER, J. & GALSTON, A.W. Principios de Fisiologia vegetal. Aguilar S.A. Ediciones, Madrid, 1957.
ODUM, E. P. Ecologia. Traducido por Carlos Gerhard Ottenwaelder. 3. ed. México, DF: Interamericana, 1972.
ROSIQUE, I.R,RORIQUE, I.,CHEIN, L.A. Fundamentos de Botânica. São Paulo: F.T.D., 1976.
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